01/08/2018
Caminhos para efetivação da gestão democrática nas escolas é um estudo de conclusão do curso de pós-graduação
em Infância, educação e desenvolvimento social, do Instituto Singularidades.
A autora é de Raquel Magalhães Coelho sob orientação de Natacha Costa, ambas atuam na Associação Cidade Escola Aprendiz.
O estudo tem como objetivo apresentar, analisar e compreender as práticas desenvolvidas por cinco escolas para a efetivação de uma educação democrática, a partir de cinco eixos: os espaços de diálogo e escuta; a participação efetiva dos alunos; a mediação de conflitos; as deliberações coletivas; e a autonomia na construção do conhecimento.
“Não há aqui a pretensão de estabelecer um caminho ideal para a implementação destas práticas, mas sim inspirar e instigar educadores e escolas a buscarem a sua própria construção, levando-se em consideração o contexto e envolvendo a comunidade escolar na elaboração de uma proposta educacional guiada por um processo de constante ação-reflexão-ação. Não existe uma fórmula pronta e mágica, mas, definitivamente, existem valores que são fundamentais para o desenvolvimento de práticas democráticas na educação”, explica a autora.
O estudo apresenta experiências das seguintes escolas: Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) Campo Limpo, Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Presidente Campos Salles, Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Desembargador Amorim Lima, Escola Politeia e Colégio Viver.
Dessa forma, segundo a autora, as entrevistas realizadas durante a elaboração do presente trabalho, os materiais institucionais analisados e as visitas feitas às escolas possibilitaram compreender o funcionamento da gestão democrática , como uma fotografia do que são hoje, junto com um histórico de como chegaram aqui.
“Ficou evidente, durante a elaboração deste material, que não se trata de um funcionamento fixo que se manterá como tal nos próximos anos, principalmente no que diz respeito ao funcionamento dos dispositivos democráticos, que são dinâmicos e em constante reconstrução, mas que há princípios que permeiam estes funcionamentos em busca da coerência com os princípios de uma sociedade que se deseja formar”, afirma.