21/01/2019
Senso comum, interesses econômicos e o resultado chocante das avaliações criam a fantasmagoria de que a educação brasileira é uma terra arrasada: nada funciona, não existem experiências inspiradoras e tudo está perdido.
Diante desse cenário apocalíptico, é fácil o surgimento de soluções mágicas, fantasiosas e fadadas ao limbo. Para se pensar ações capazes de transformar a educação brasileira, entretanto, é preciso distinguir os desafios reais das dificuldades aparentes.
Essa foi a tarefa assumida pelo Grupo de Estudos sobre a Educação Básica Brasileira do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, coordenado pelo professor Nílson José Machado. Entre agosto de 2017 e março de 2018, o grupo realizou um ciclo de seminários para discutir pontos centrais do tema, que compreende educação infantil, ensinos fundamental e médio, ensino técnico e educação para jovens e adultos.
Em cinco encontros, professores da USP, educadores e gestores públicos analisaram a situação do magistério, a qualidade da educação, o uso das tecnologias em sala de aula, o papel dos documentos oficiais e experiências inovadoras no ensino básico. O acúmulo dos debates resultou num relatório finalizado em junho deste ano e entregue à diretoria do IEA.
Fonte: Jornal da USP