16/11/2020
Por Denis Plapler
Resiliência, a cura está na educação, quando já nos encontrávamos adoecidos por uma profunda bipolarização política vítima da fragilidade de nossas relações humanas subordinadas ao poder e a corruptas intersecções entre mídia e política, fomos alarmados: uma pandemia impôs as nossas rotinas o medo permanente, o pavor, o pânico, sintomas patológicos sociais que denunciam a necessidade de mudanças para tornar possível a nossa própria sobrevivência.
Com o prolongamento do período de reclusão apelidado de quarentena, pudemos acompanhar, seja em nosso campo privado, ou de forma mais ampla, a dificuldade das crianças em permanecer tantos meses distantes da possibilidade de convivência e troca permanente com outras crianças, pares e grupos. Diante deste cenário atual entendo como necessário e, em alguns casos urgente, que as próprias famílias, primeiro busquem sempre acompanhar as orientações da Organização Mundial de Saúde, mas também, de acordo com as suas realidades, que se reorganizem com todos os protocolos, cuidados e acompanhamentos necessários para promover encontros de pequenos grupos de crianças em espaços abertos.