21/08/2018
O livro Volta ao mundo em 13 escolas nasceu de um sonho compartilhado por um coletivo de pessoas: André Gravatá, Camila Piza, Carla Mayumi, e Eduardo Shimahara.
Em busca de histórias inspiradoras com novos olhares para a educação contemporânea, eles visitaram nove países em cinco continentes. Os 13 espaços de aprendizagem visitados representam parte das iniciativas que hoje estão reinventando a educação. Pouco a pouco, elas trazem para o centro das discussões valores como autonomia, cooperação e felicidade.
“Meu primeiro contato com alguns dos autores do Volta ao mundo em 13 escolas foi por meio da pesquisa Sonho Brasileiro, que me chamou atenção pela inovação na metodologia, apresentação e conteúdos produzidos.
(…) Como educadora, encantou-me o fato de jovens profissionais de outras áreas se mobilizarem em torno do tema ‘educação’ com o desejo de descobrir novas formas de organização de escolas, novos conhecimentos e formas de ensinar que estivessem mais consoantes com suas concepções de mundo e com os desafios do século 21”, conta Maria Alice Setúbal, que escreve um prefácio do livro.
Dessa forma, mais do que o registro de iniciativas, o livro é uma plataforma para estimular mudanças práticas na educação. Os capítulos não trazem fórmulas mágicas, mas sim histórias e perguntas para que o leitor se inspire e se questione.
“São várias as possibilidades de leitura do livro, mas em todas elas o leitor embarca em uma viagem pelos cinco continentes, guiado por concepções acerca da educação. Nas falas, atitudes e projetos, é possível perceber as nuances, especificidades e diferenciações entre eles. No entanto, me chamou muito a atenção que algumas
características são comuns a todas as experiências e metodologias relatadas: criatividade, autonomia, curiosidade, empreendedorismo, empoderamento, diversidade dos espaços de aprendizagem, diálogo, convivência, confiança, respeito mútuo e desenvolvimento pessoal”, diz Maria Alice Setúbal.