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Montar um raio-X da Educação em 2025 não é uma tarefa simples, mas definitivamente ajuda quem não quer navegar no escuro. Esta curadoria, baseada em uma seleção de estudos feita pelo Porvir, olha para o que está acontecendo agora dentro das nossas salas de aula.
É importante dizer: você não vai encontrar aqui as tabelas do Censo Escolar ou as notas diretas do Ideb (sigla para Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, um indicador que mostra como está a qualidade da educação no Brasil). O objetivo é outro. Tentamos olhar para o que esses índices nem sempre mostram, ou seja, o clima, as angústias, os desafios da tecnologia e a saúde mental de quem faz a escola acontecer.
Se você está planejando suas aulas, organizando o ano da sua escola ou pensando em novas políticas públicas, esses dados são o seu ponto de partida. Eles trazem o “chão da escola” e mostram “onde o calo aperta”, convidando a uma leitura sem julgamentos ou busca por culpados. Afinal, transformar a educação exige, antes de tudo, coragem para encarar a realidade de frente.
A ideia aqui é prática: não adianta ficar brigando com os dados ou com a realidade. O cenário está posto e ele é complexo. O convite é para usarmos essas informações como ferramentas de trabalho. Em vez de gastarmos energia negando os desafios, da IA à falta de profissionais, vamos usar esse panorama para construir caminhos que façam sentido para os estudantes e para a comunidade escolar neste ano de 2026 que começa.
Como espaço fundamental para a valorização da mulher, a escola precisa, primeiramente, identificar a ocorrência da violência de gênero em seu cotidiano. Nesse sentido, uma pesquisa recente traça um panorama nacional sobre como a comunidade escolar percebe esse fenômeno dentro e ao redor das instituições. Os resultados, porém, evidenciam a carência de protocolos e de formação adequada, o que reforça a urgência de políticas integradas que promovam segurança, acolhimento e uma cultura de equidade
A pesquisa revela um cenário alarmante de violência, solidão e desamparo nas escolas brasileiras. Entre o isolamento dos alunos e o esgotamento dos educadores, o estudo expõe a falta de mecanismos de acolhimento e a urgência de políticas que reconstruam vínculos, transformando o ambiente escolar em um espaço de segurança e convivência afetiva.
Quase 90% dos estudantes LGBTQIAPN+ não se sentem seguros nas escolas brasileiras. A pesquisa mostra que, entre agressões e falta de apoio, o bem-estar e os estudos desses jovens acabam ficando em segundo plano. O recado do estudo é claro: sem políticas de acolhimento e professores bem preparados, a escola deixa de ser um lugar de aprendizado para virar um espaço de exclusão. Precisamos urgente tirar o respeito do papel e levá-lo para dentro das salas.
O número de estudantes autistas nas escolas nunca foi tão alto, mas será que elas estão prontas para recebê-los? Dados do Censo Escolar 2024 destacaram que as matrículas dispararam, mas a estrutura não acompanhou esse ritmo. Na prática, o que vemos é um abismo: faltam profissionais de apoio, os professores não recebem treinamento adequado e as adaptações curriculares ainda são raras. O estudo deixa claro que ter a vaga garantida por lei é importante, mas para a inclusão ser real, precisamos tirar o suporte do papel e colocar investimentos de verdade no chão da escola.
Muita gente acha que não falar sobre raça com crianças brancas é uma forma de protegê-las, mas a pesquisa mostra que esse silêncio só ajuda a repetir preconceitos. O estudo deixa claro que a educação antirracista não é só para quem sofre o racismo: ela deve envolver todo mundo. Para mudar esse jogo, famílias e escolas precisam de conversas abertas e referências positivas, ajudando as crianças a entenderem, desde cedo, a diversidade e os seus próprios privilégios.
Com base na visão de 100 especialistas, o Relatório HP Futures 2025 propõe que a IA na educação seja uma ferramenta complementar e ética, e não um substituto pedagógico. O documento prioriza a proteção do desenvolvimento cognitivo e a redução de desigualdades, sugerindo que a implementação nas escolas seja acompanhada de formação docente, revisão curricular e políticas de governança inclusivas.
Os alunos já estão usando Inteligência Artificial para estudar, mas o problema é que quase ninguém ensinou como. A pesquisa TIC Educação 2024 mostra que 70% dos estudantes do ensino médio usam ferramentas como o ChatGPT, mas só 32% receberam alguma orientação sobre isso. Sem esse apoio, o risco é que eles virem dependentes de respostas prontas, deixando de lado o pensamento crítico e a capacidade de pesquisar de verdade. O desafio agora não é proibir a tecnologia, mas aprender a usá-la de um jeito ético e seguro.
Será que a sociedade está mais consciente a respeito do impacto das telas no desenvolvimento de crianças e adolescentes? Este questionamento motivou um dos grandes debates educacionais do ano. Segundo a pesquisa “Percepções sobre Tecnologias Digitais” (Fundação Itaú/Equidade.info), embora existam usos positivos, os estudantes têm dificuldade em se desconectar. Esse cenário reflete-se no aumento da irritabilidade, distração e conflitos em sala de aula, evidenciando o desafio de equilibrar o tempo de conexão no cotidiano escolar.
Saber ler e escrever já não é mais garantia de autonomia no Brasil. A nova edição do Inaf, o Indicador de Alfabetismo Funcional, mostrou que, mesmo alfabetizados, muitos brasileiros ainda têm muita dificuldade na hora de resolver a vida no digital: seja para identificar uma notícia falsa, proteger seus dados ou usar um aplicativo de serviços.
O Brasil participou pela primeira vez de uma das maiores avaliações de leitura do mundo e o resultado foi um choque de realidade. O PIRLS 2021 mostrou que nossa “régua” nacional pode estar baixa demais: enquanto nossas avaliações internas pintam um quadro razoável, o olhar internacional coloca o Brasil nas últimas posições. O estudo aponta que o problema vai além da pandemia; ele nasce de desigualdades sociais e da falta de um sistema que apoie o aluno de perto. O desafio agora é ampliar o rigor e transformar a leitura em um hábito real, e não apenas em uma tarefa escolar.
De quem é a culpa pelo baixo desempenho no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) ? Esta pesquisa investiga o dia a dia das escolas para entender quem a comunidade aponta como responsável. O que os dados mostram é um jogo de empurra: enquanto todos reconhecem que falta infraestrutura e apoio familiar, a conta da responsabilidade nunca fecha. O estudo joga luz sobre essa tensão e defende que, para o Ideb melhorar, precisamos parar de buscar culpados e começar a construir uma responsabilidade que seja realmente compartilhada.
A insegurança e a censura estão sufocando o trabalho dos professores no Brasil. Segundo o levantamento, o medo de represálias tem gerado um silêncio forçado em sala de aula, afetando a saúde emocional dos docentes e a qualidade do que é ensinado. A pesquisa alerta que precisamos urgente de políticas que protejam a liberdade de cátedra, garantindo que o professor tenha segurança para exercer sua profissão sem sofrer intimidações.
O mundo corre o risco de um verdadeiro ‘apagão’ na educação: faltam 44 milhões de professores para dar conta das metas globais até 2030. Segundo a Unesco (que é o braço da ONU focado em educação e cultura no mundo), os países mais pobres são os que mais sofrem com salas lotadas e carreiras desvalorizadas. O recado é urgente: sem investir em formação e salários dignos, não há como garantir que as crianças realmente aprendam.
Cuidar da saúde mental de crianças e adolescentes não pode mais ser uma tarefa adiada. O novo estudo da professora Vládia Jucá (UFC) mostra que a escola é o lugar ideal para esse acolhimento, mas que os professores não podem carregar esse peso sozinhos. A ideia não é apenas identificar doenças, mas criar ambientes onde o jovem se sinta seguro e ouvido. O recado é claro: promover saúde mental é fortalecer os laços entre educação, saúde e assistência social para garantir que nenhum estudante se sinta desamparado.
Outro assunto recorrente em 2025 foram as mudanças climáticas. Apesar de os efeitos das mudanças climáticas já afetarem diretamente a vida de crianças e adolescentes, o tema ainda está distante do cotidiano das escolas brasileiras. É o que mostrou uma pesquisa nacional realizada pela Nova Escola, em parceria com o OCE (Office for Climate Education). O levantamento revelou que estudantes, educadores e famílias reconhecem a gravidade da crise climática, mas apontam que o assunto aparece pouco nas aulas, muitas vezes de forma pontual, desconectada da realidade local e sem apoio formativo para que professores abordem o tema com segurança.
Por que é tão difícil conectar jovens talentos e boas empresas? A pesquisa do PROA revela que o problema não é a falta de vontade, mas um ‘desencontro de mundos’. Enquanto jovens periféricos enfrentam uma sobrecarga invisível de falta de renda e privacidade , as empresas esperam uma maturidade pronta, sem oferecer o suporte ou a escuta necessários para construí-la. O estudo mostra que, para a conta fechar, o mercado precisa aprender a acolher a diversidade real, transformando o local de trabalho em um espaço de aprendizado, e não apenas de cobrança.
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