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“Avaliar é uma prática constante e necessária, pois traz clareza e segurança de que não há desvios de rota. Isso garante que todos estejam trabalhando no mesmo ritmo e alinhados aos objetivos gerais e específicos da instituição.”
A afirmação de Zeila Fonseca, diretora do Colégio Perfil, em Lauro de Freitas (BA), ressalta a importância de reservar momentos específicos para a avaliação de pessoas e processos no cotidiano escolar, evitando que a prática se restrinja ao final do ano letivo.
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“Com o tempo, percebemos a importância de acompanhar os processos continuamente, e não apenas suas finalizações”, comenta Zeila. Segundo ela, as reuniões de avaliação permitem monitorar o desempenho de cada setor, realizar ajustes, fomentar discussões e aprimorar processos de forma mais assertiva.
Andrezza Amorelli, educadora e especialista em desenvolvimento humano, reforça que o momento de avaliação é importante para criar ambientes seguros, nos quais líderes de áreas como a financeira e a coordenação pedagógica se sintam confortáveis para compartilhar suas percepções.
À frente da consultoria Amorelli Educação, Andrezza acredita que as reuniões de avaliação são ferramentas diagnósticas indispensáveis para a melhoria contínua da equipe e da instituição como um todo: “Precisamos avaliar porque precisamos melhorar, e, para isso, devemos entender onde estamos investindo nossas energias.”
Zeila compartilha essa visão e destaca a criação de um ambiente participativo e colaborativo, tanto em reuniões de direção quanto em encontros individuais: “Queremos gerar um sentimento de pertencimento, evitando que as pessoas se sintam ameaçadas e garantindo que vejam seu papel na construção das ações da escola, sempre alinhadas à nossa cultura, missão, visão e valores.”
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Juliana Storniolo, diretora da FourC Learning e da FourC Bilingual Academy, sugere que as reuniões de avaliação sejam transformadas em espaços de construção coletiva, livres do estigma negativo que um momento como esse costuma carregar, de pressão e julgamentos. “Não podemos focar nos erros, mas sim no aprendizado e na solução de problemas. A participação acontece quando estou disposto a ouvir o outro, seja em grupo ou individualmente”, afirma.
Para Juliana, é fundamental estabelecer a periodicidade desses momentos, levando em conta as metas e os temas prioritários da escola, como desempenho acadêmico e gestão de recursos. Ela destaca: “Planejar uma agenda criteriosa é essencial para evitar que questões urgentes, mas menos relevantes, ocupem espaço. Isso garante decisões bem avaliadas e focadas nas necessidades reais da escola.”
Além disso, os planos de ação devem ser claros e integrados, conectando as decisões às atividades de cada setor. Também é indispensável documentar as discussões e compartilhar as boas práticas com os demais gestores, comenta Juliana. “Para uma avaliação eficaz, é essencial envolver líderes como mantenedores, diretores e coordenadores, assegurando que as soluções sejam sistêmicas e bem comunicadas”, sugere Andrezza.
A função de diretor e coordenador escolar passou por grandes mudanças nos últimos anos. Andrezza explica que a liderança exige maior investimento em autoconhecimento, autogestão e formação para enfrentar desafios contemporâneos.
Neste sentido, um dos pontos mais delicados é o feedback (retorno avaliativo), que deve ser oferecido em um ambiente seguro e respeitoso, onde o colaborador se sinta à vontade para expressar suas necessidades.
“Perguntas como ‘Que apoio você precisa?’ ou ‘Como posso ajudar?’ são fundamentais. O acompanhamento contínuo e a reavaliação periódica asseguram que os planos sejam ajustados conforme necessário e que os aprendizados sejam aplicados de forma eficaz”, comenta Juliana.
No Colégio IED, em São Paulo, reuniões de avaliação e desempenho são realizadas desde 2016. Mas em 2024 a escola ampliou o uso de dados obtidos nessas pesquisas para orientar planos de ação futuros. Laís D’Ambrosi, diretora administrativa, conta que o principal entre os instrumentos avaliativos utilizados pelo Colégio é a avaliação de desempenho dos colaboradores, que visa verificar se estão entregando os resultados esperados para suas funções, alinhados aos valores da escola.
Após a avaliação de desempenho, o Colégio oferece um plano de desenvolvimento individual para cada colaborador, com ações concretas de melhoria. “Isso faz com que os colaboradores se sintam acolhidos, escutados e motivados a seguir com o desenvolvimento contínuo. Percebemos uma equipe mais engajada e com um olhar voltado para a implementação de mudanças”, explica Laís.
Internamente, o Colégio IED também realiza pesquisas de clima e análises SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats – forças, fraquezas, oportunidades e ameaças), técnica de planejamento estratégico para análise de cenários. Esses dados ajudam a planejar o próximo ciclo e ajustar os processos internos da escola.
Laís ainda ressalta a importância da comunicação clara sobre o objetivo dessas pesquisas e do retorno dos resultados: “Esse retorno é crucial para mostrar que as opiniões de colaboradores e famílias são ouvidas e resultam em ações concretas.”
Uma reunião bem-sucedida requer planejamento, ambiente de confiança e acompanhamento contínuo. Confira as sugestões das especialistas Andrezza Amorelli e Juliana Storniolo:
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