Eventos sobre Educação Inovadora

Saiba quais são as palestras, seminários e outras agendas da inovação. Os eventos divulgados nesta página são publicados originalmente na página do Porvir.

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19/04/2024

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19/04/2024

12 obras para mergulhar na literatura indígena e levá-la à escola

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Quantos livros de autores indígenas você já leu? Quais deles já levou para as atividades com seus alunos?

Estudar a cultura dos povos originários e aprender com a riqueza da ancestralidade deveria ter espaço especial no dia a dia de qualquer cidadão brasileiro. Afinal, fortalecer a história indígena é valorizar e entender a história do Brasil. Isso também precisa ser considerado na sala de aula, a fim de fazer valer a Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008, que tornou obrigatório o estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira em escolas de ensino fundamental e médio. A literatura é um ótimo caminho para estimular e ampliar o aprendizado, tanto dos professores quanto dos estudantes.

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Arquivo Pessoal

A estudiosa de literatura indígena Janete Borges, contadora de histórias, integrante da Xamã Contadoras de Histórias e da Recontah (Rede de Contadores de Histórias do Pará), professora da rede estadual de Belém (PA), conta que foi uma obra de Daniel Munduruku que mudou seu olhar e a fez mergulhar a fundo na literatura produzida por autores indígenas. 

“Mundurukando 2” está na seleção de obras abaixo, feita pela professora especialmente para o Porvir, com livros de autores e autoras indígenas que todos os educadores devem ler – e podem adaptar para suas atividades em diferentes etapas escolares. “Os professores precisam se sentir tocados pela literatura indígena para depois levá-la às suas atividades”, reflete Janete. Vale lembrar que a educadora faz parte da comunidade “Educação Antirracista”, do Porvir. Participe você também dos nossos grupos no WhastApp!

Confira as indicações – e aproveite os comentários ao final do texto para deixar suas sugestões e ampliar essa lista. 

Mundurukando 2 – roda de conversas com educadores – sobre vivências, piolhos e afetos – Daniel Munduruku

(UK’A Editorial, 2017)

Sinopse: “A verdade não está absolutizada nestes escritos, tampouco conceito algum está aqui para ser congelado. São palavras que saem de mim, mas não são minhas. Elas já estão soando há tempo suficiente para serem reconhecidas como um desejo coletivo de mudar a (in)compreensão sobre as populações indígenas brasileiras.” Nesta obra, o escritor Daniel Munduruku revisita a história do Brasil e conta como a sociedade ainda vê os povos indígenas.

Indicação: “Voltado para professores, o livro é um bate-papo necessário para desconstruir estereótipos e preconceitos em relação aos povos originários, ampliando o olhar sobre a cultura dos povos indígenas. Ao final, há uma lista de filmes e materiais bem interessantes. Uma das atividades para a sala de aula pode vir da análise dos equívocos que cercam a palavra índio (em seu blog, Daniel fala sobre o assunto em alguns posts) e como as escolas podem aproveitar o mês indígena reforçar a contação de histórias tradicionais dos diferentes povos.”

Falando Tupi – Yaguarê Yamã, com ilustrações de Geraldo Valério

(Editora Pallas, 2012)

Sinopse: O que as palavras jacaré, tatu, ipê e urubu têm em comum? Todas elas foram incorporadas pela língua portuguesa, embora sejam de origem tupi. Língua legítima dos índios tupinambás, tupiniquim, caetés, tamoios e potiguaras, o tupi foi gramaticalizado pelos jesuítas e utilizado pelos colonizadores portugueses do século 16. Estima-se em mais de dez mil palavras a contribuição da língua tupi para o português falado no Brasil.

Indicação: “Indicado para crianças a partir dos 9 anos, é um livro bilíngue bem interessante para fazer a mediação da leitura nos anos iniciais do fundamental 1. É uma maneira de debater a tentativa dos colonizadores de apagar as línguas nativas. O autor, também professor da educação pública, tem um blog no qual aborda um pouco do que chama de “Limbra” (Literatura Indígena Brasileira).”

⬇ Clique aqui para baixar o e-book e planos de aula “Futuro Ancestral na escola”, elaborados pelo Porvir. em versão para leitura digital ou impressão

Álbum biográfico – Guerreiras da Ancestralidade – Eva Potiguara e Vanessa Ratton (Organizadoras)

(Mulherio das Letras Indígenas, 2022. PDF gratuito)

Sinopse: O livro reúne 75 escritoras e poetas indígenas de diversas regiões do país, entre elas Cátia Tupinambá, Eliane Potiguara, Joenia Wapichana e Sônia Guajajara, e aborda trajetórias individuais, narrativas históricas, conflitos e vitórias que moldam a vida pessoal e coletiva nos territórios indígenas e nas cidades. A obra recebeu o Prêmio Jabuti em 2023, considerado o mais tradicional da literatura no país, na categoria Fomento à Leitura. 

Indicação: “Este livro reúne grandes pensadoras e escritoras, algumas delas ainda não muito conhecidas. Uma possibilidade de abordagem para professores do ensino médio é sugerir pesquisas a respeito da vivência indígena em contexto urbano. E também levantar a história dessas autoras. Joana Chagas, uma das convidadas do livro e minha colega no grupo Xamã Contadoras de Histórias, atualmente pesquisa suas raízes familiares indígenas.”

Eu sou Macuxi e outras histórias – Julie Dorrico, com ilustrações de Gustavo Caboco

(Editora Caos e Letras, 2019)

Sinopse: Na apresentação do livro, o escritor Daniel Munduruku diz que Julie “nos presenteia com um mergulho em suas memórias ancestrais e contemporâneas para nos ajudar a criar coragem de trilharmos o mesmo caminho, aceitarmos o que há de originário em cada um nós e fazermos o caminho de volta, da aceitação, do desprendimento, da ancestralidade.”

Indicação: “Escrito em forma de poema, o livro trata do reencontro da autora com o Povo Macuxi, localizado na fronteira entre Brasil e Guiana. O poema trata das dores, das tristezas e das felicidades desse momento. Os professores dos anos finais do ensino fundamental ou do ensino médio podem abordar o formato de poesia, pensar em questões geográficas ou ainda tratar da memória com seus estudantes.”

Ay Kakyri Tama: eu moro na cidade – Márcia Wayana Kambeba

(Editora Jandaíra, 2018. A edição de 2013 está disponível em PDF no site da Funai)

Sinopse: Em Ay Kakyri Tama (Eu moro na cidade, em tupi-kambeba), a autora constrói uma ponte entre sua origem indígena e a vida em Belém do Pará, apresentando a história de seu povo e sua luta por meio de poesias e imagens.

Indicação: “Os poemas trazem histórias de uma indígena que vive na cidade e carrega lembranças de seu povo. Há poemas de cunho memorialístico, a partir de histórias que eram contadas nas vivências, e outros de cunho mais político. Esse material pode ser levado e adaptado a todas as séries, com diferentes recortes a depender das turmas. O respeito aos anciãos é um dos destaques que merece reflexão: No território indígena/O silêncio é sabedoria milenar/Aprendemos com os mais velhos/A ouvir, mais que falar.”

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Dicionário de Estudos de Nheengatu Tradicional – A língua geral da Amazônia – Yaguarê Yamã, Elias Yaguakãg, Egídia Reis e Mário José

(Editora Cintra, 2022)

Sinopse: O texto de apresentação diz que, “num Brasil que desde 1500 ignora os indígenas, seus povos primitivos, deles procurando anular suas noções de etnia, cultura e religião, consideramos que é hora de ouvir suas vozes, uma das mais fortes maneiras de preservar essas civilizações. Nosso esforço para isso é a publicação do Dicionário de Nheengatu, uma das línguas faladas por grande parte desses povos.”

Indicação: “O livro pode ser usado tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio. É um dos mais completos dicionários que temos sobre a língua geral da Amazônia: muitos de nossos povos falam Nheengatu, além de suas línguas nativas. Cabem diferentes pesquisas para qualquer etapa da educação básica, a fim de conhecer frases e palavras que já estão incorporadas no dia a dia, trabalhar a questão fonética e criação de frases, por exemplo.”

A pescaria do Curumim e outros poemas indígenas – Tiago Hakiy, com ilustrações de Taisa Borges

(Panda Books, 2015)

Sinopse:
Tomar banho de rio, subir no pé de goiabeira, brincar com os animais, pescar o almoço, olhar as estrelas. Este livro ressalta a cultura indígena cultura por meio de poemas de Tiago Hakiy, descendente do Povo Sateré Mawé, que nasceu em Barreirinha (AM), no coração da floresta amazônica.

Indicação: “Esse livro é muito gostoso para ser contado em uma roda de conversa com as crianças. Tiago tem uma maneira poética e doce de narrar as vivências de uma menino indígena em sua aldeia. As ilustrações de Taisa Borges são lindas! No site do Projeto Leia para uma Criança, do Itaú, há um mapa de exploração do livro, material gratuito e disponível para download.”

A cura da terra – Eliane Potiguara, com ilustrações de Soud

(Editora do Brasil, 2015)

Sinopse: Moína é uma menina de origem indígena, muito curiosa, que adora se aconchegar nos braços da avó para ouvir histórias. Uma delas revelará o sofrimento pelo qual seu povo passou e também como conseguiram a cura de um de seus bens mais preciosos: a terra.

Indicação: “Esse livro sempre me faz chorar. Eliane é uma grande referência para as mulheres indígenas e nos mostra, com muita sensibilidade, o quanto o colonizador adoeceu nossa terra. Uma avó vai lendo a história para os seus netos e é com essas lágrimas que a terra se renova e se cura. Eliane nos mostra a filosofia do bem-viver, que tem a ver com o cuidado, preservação da natureza e respeito aos mais velhos. É uma obra muito válida para a formação do professor e também pode ser adaptada em atividades para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio.”

A boca da noite – Cristino Wapichana, com ilustrações de Graça Lima

(2016, Zit Editora)

Sinopse: O que será que acontece quando o sol mergulha no rio? Será que ele toma banho antes de dormir? E depois disso, será que ele passa a noite dormindo dentro do próprio rio? Voltado para crianças a partir de 5 anos, o livro retrata a infância e a criatividade do Povo Wapichana.

Indicação: “Boca da noite é uma expressão muito comum aqui na Região Norte e significa um horário: algo em torno das 18h, quando o sol se põe para que a gente ouça histórias. O personagem principal morre de medo desse horário e os professores são convidados a falar sobre superação de desafios, desde a educação infantil até atividades com os anos finais do ensino fundamental.”


Relembre o episódio do Podcast “O Futuro se Equilibra”, do Porvir, em parceria com Instituto Unibanco

Nós – Uma Antologia de Literatura Indígena – Maurício Negro (organizador e ilustrador)

(Companhia das Letrinhas, 2019)

Sinopse: Os contos e os recontos que os leitores encontrarão neste livro expressam a criatividade dos escritores originários do Brasil. Entre eles, está a história da menina Yacy-May, que era tão especial que fez com que o sol se apaixonasse por ela, deixando a lua enciumada. São dez histórias de escritores indígenas dos povos Mebengôkre Kayapó, Saterê-Mawé, Maraguá, Pirá-Tapuya Waíkhana, Balatiponé Umutina, Desana, Guarani Mbyá, Krenak e Kurâ Bakairi.

Indicação:Mauricio Negro é o maior ilustrador de livros indígenas da atualidade e as imagens também são uma maneira de ler um livro. Essa antologia de textos indígenas mostra a diversidade dessa literatura. A obra deu origem ao primeiro podcast infantojuvenil da Globo, com 10 episódios. A cultura indígena nos ensina a ser ouvintes e esse é um exercício muito bacana para levar aos alunos.”

Coração na Aldeia, Pés no Mundo – Auritha Tabajara, com xilogravuras de Regina Drozina

(UK’A Editorial, 2018)

Sinopse: Em seu primeiro livro, a cordelista Auritha Tabajara mostra a força da mulher indígena nordestina, e como seus sonhos se encontram com a sutileza poética do cordel. 

Indicação: “Uma das possibilidades para a sala de aula, no ensino médio, é o trabalho com o gênero. Outra, é a questão do território: Auritha narra o quão difícil é sair dali rumo ao contexto urbano. A demarcação de terras é outro debate urgente.”

Ideias para adiar o fim do mundo – Airton Krenak 

(Companhia das Letras, 2019)

Sinopse: Ailton Krenak nasceu na região do Vale do Rio Doce (MG), profundamente afetado pela atividade de extração mineira. Neste livro, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma “humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô”.

Indicação: Primeiro indígena eleito para a Academia Brasileira de Letras, em sua posse Krenak disse representar mais de 300 povos. Nesse livro, ele mostra como pôr em prática o bem-viver e nos ensina que o futuro ancestral é voltar a olhar para a relação saudável com a terra, e que não podemos nos engolir pelo consumismo exacerbado. São reflexões sábias, que valem ser levadas e adaptadas para todas as etapas da educação básica.”

Confira a Cerimônia de Posse de Ailton Krenak na ABL

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